Contaminação. Isso é algo que não deve nunca sair da cabeça de um celíaco. Nem todo mundo que adota uma dieta sem glúten tem doença celíaca, mas todo celíaco faz uma dieta sem glúten.

Por isso todo celíaco deve tomar muito cuidado com o que está consumindo. Hoje essa “febre” da dieta sem glúten tem feito com que muitas pessoas comecem a desenvolver receitas, descobrir novos produtos e farinhas. Porém quem tem Doença Celíaca não pode se dar ao luxo de consumir qualquer coisa que apareça. Nem utilizar qualquer farinha, por mais que a propriedade dela seja sem glúten.

Esse é o caso da aveia. A nossa aveia nacional é contaminada já no solo. Existe aveia sem glúten segura, mas importada. Nem sempre é fácil de achar e muitas vezes seu preço não é acessível.

Pensando nisso resolvi falar sobre as farinhas sem glúten seguras para o consumo de um celíaco. Vou listar aqui as principais.

 

 

  • Farinha de arroz/ arroz integral: Ela é praticamente a base das farinhas, vai em quase todas as receitas. É uma farinha rica em vitaminas B1, B3 e B6, bem como fósforo, ferro e manganês. Ela é encontrada nos supermercados e é uma das mais baratas farinhas sem glúten.
  • Polvilho doce: Derivado da mandioca, muito utilizado na fabricação de pães e do pão de queijo.
  • Polvilho azedo: Também derivado da mandioca, utilizado para a fabricação do pão de queijo e do biscoito de polvilho.  
  • Amido de milho: Muito utilizado no preparo de bolos por lhes conferir maciez. Utilizado também  para engrossar molhos e caldos.
  • Farinha de Côco: Rica em fibra e ácidos graxos. Ajudam no funcionamento do intestino e controle do colesterol. Tem baixo índice glicêmico e fácil digestão. Fonte de vitaminas e ferro. Ela proporciona mais umidade às receitas. Mais indicada na preparação de doces.

 

 

 

 

  • Farinha de sorgo: Essa farinha ainda é pouco conhecida, fonte de antioxidantes e possui ação anti inflamatória. Funciona bem em pães, sempre associada com amido de milho ou polvilho doce.
  • Farinha de milho: Rica em fibras, vitaminas A, B3, B6, fósforo, ferro e zinco. Serve tanto para receitas doces como salgadas.
  • Fécula de batata: Tem ação probiótica e dá leveza à massa.
  • Farinha de Linhaça: Possui ômega 6 e ômega 3 e ação anti inflamatória. Ajuda a dar liga, mas não pode ser usada em excesso, pois a massa fica muito pesada.
  • Farinha de trigo sarraceno: Fonte de oito aminoácidos especiais tornando-se ótima fonte de proteínas. Proteínas essas necessárias para a formação do músculo e produção do colágeno. Própria para bolos e biscoitos.

 

 

 

 

  • Aveia: A mais polêmica de todas. Por princípio a aveia ou a farinha de aveia não possui glúten, mas no seu processo de plantio e embalamento ela acaba sendo contaminada. Hoje já existe aveia e seus derivados isentos de glúten, mas é necessário ter todo cuidado de verificar a procedência, olhar atentamente o rótulo da embalagem e nunca comprar a granel.  É um cereal rico em proteínas, ferro, magnésio, fósforo, zinco, manganês, vitamina B1 e vitamina B5, e grande fonte de fibras. A aveia contribui para o controle das taxas de colesterol e de açúcar no sangue, ajudando a prevenir doenças cardiovasculares

 

 

 

Ao comprar essas farinhas fique bem atento ao rótulo. Verifique se existe nele  a informação de “Não Contém Glúten” e outras advertências. Nunca compre a granel, pois não temos como verificar a procedência e o ingrediente da gôndola ao lado pode conter glúten e contaminar a sua farinha. Preze sempre pela segurança ao preço. Muitas vezes, o barato sai caro.